sexta-feira, 18 de maio de 2007

ALUNOS DA REDE PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO NÃO SERÃO MAIS REPROVADOS

Está dando o que falar a nova medida tomada pela Secretaria Municipal do Rio de Janeiro, com o propósito de evitar a evasão escolar. Há sete anos, os alunos das classes de alfabetização e 1ºe 2º séries do ensino fundamental, não podem ser reprovados. Mas a partir do dia 27 de abril deste ano, todas as séries do ensino fundamental adquiriram – também - esse método.
A partir de agora, o desempenho dos alunos será avaliado em "Muito bom", "Bom" e "Regular". Antes era usado os termos ótimo e insuficiente. Agora, tais termos foram abolidos no critério de avaliação.
De acordo com a coordenadora do SEPE-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação), Vera Nepomuceno, as avaliações são cotidianas, e isso está se tornando difícil, porque as turmas estão lotadas.
Mães e os próprios alunos demonstram insatisfações com o novo método adotado, alegando que assim os alunos não terão a mínima vontade de estudar e se interessar em freqüentar as salas de aulas.
A secretária de educação informou ainda que os alunos continuarão sendo avaliados com testes, provas e trabalhos, e quem tiver um desempenho baixo, passará pela recuperação.

domingo, 13 de maio de 2007

Incentivo à leitura cresce no país

Iniciativas públicas e privadas transformam de maneira positiva as estatísticas a respeito da leitura no país
A cada dia que se passa cresce o número de projetos realizados por empresas públicas e privadas, para aumentar o número de pessoas com acesso à leitura. Isso está sendo observado pelas ações cadastradas no Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). Lançado em 2006, o programa fez com que o número de iniciativas dobrasse no período de um ano: passou de 162 para 306. Isso sem falar de outros projetos que ainda serão estudados pela equipe do PNLL. Com o intuito de tentar reverter os números, os quais de acordo com a pesquisa feita pela Câmara Brasileira do Livro e de entidades ligadas a editoras, a população brasileira lê 1,8 por ano. O plano deverá contar com mais de R$800 milhões, sendo que só as iniciativas privadas deverão movimentar R$38 milhões, em ações de incentivo a leitura. Mas mesmo com a duplicação de ações em apenas um ano, o secretário-executivo do plano, José Castilho Marques Neto, afirmou que esse número ainda é insuficiente. O objetivo dele é que chegue a mil ações cadastradas, pois só assim, a situação se tornará satisfatória. Essas ações serão levadas para áreas onde não existam programas de incentivo à leitura, que futuramente serão prioridades.
Além de auxiliar na promoção desses projetos, o Plano Nacional de Livro e Leitura tem como objetivo integrar as ações de projetos da UNIÃO nas distribuições de livros didáticos até as organizações não governamentais, como o Instituto Eco Futuro, que premia crianças e jovens através de concursos de redações, distribuindo livros nas bibliotecas comunitárias.
O prêmio VIVA LEITURA, que é promovido pelo Governo federal e pela organização dos Estados Iberos-Americanos, patrocinado pela Fundação Santinilla, no ano passado recebeu 3.031 projetos, onde poderão ser incluídos no plano nacional. A finalidade do prêmio é estimular e reconhecer as melhores ações que tenham a ver com a leitura no país. Nessa primeira edição, o ganhador de cada uma das três categorias ganhou o prêmio de R$25 mil.

Caxias contará com uma unidade do Colégio Pedro II

O colégio Pedro II, caracterizado pelo seu ensino tradicional, está quase certo de abrir sua 13º unidade no município de Duque de Caxias. Em parceria com a prefeitura municipal, será oferecidas 350 vagas para o ensino médio. Tudo estará distribuído em 10 turmas e se integrará com as áreas de meio ambiente, informática e com o programa de educação para jovens e adultos (PROEJA).
Em principio, o objetivo é realizar um concurso para o ingresso ao colégio no mês de junho, iniciando as aulas em 2008. As admissões de professores e profissionais de apoio serão feitas através do próximo concurso federal que será realizado. A sede da unidade ficará no antigo Colégio São José, o qual a prefeitura de Duque de Caxias vai reformar.
A unidade será a primeira na Baixada Fluminense, sendo que o Pedro II já tem 11 sedes na capital, Centro, Engenho Novo (2), Humaitá (2), Realengo, São Cristóvão (3), Tijuca (2) e uma unidade em Niterói, aberta no ano passado, onde 210 alunos estudam.
Fundado em 1838, no centro do Rio de Janeiro, nem o colégio tem regalias quando se trata das dificuldades do ensino público no estado. Devido às repetidas greves de anos anteriores, houve uma paralisação de 90 dias em 2005; já em 2006, as pausas nas aulas duraram cerca de 30 dias, fazendo com que o ano letivo terminasse em fevereiro deste ano.

domingo, 6 de maio de 2007

Alunos da rede pública terão aula até janeiro de 2008

O secretário estadual de educação, Nelson Maculan, declarou que as aulas poderão ser alongadas até janeiro do próximo ano, no intuito de cumprir com o calendário escolar. Ele já se reuniu com o governador Sérgio Cabral para discutir o orçamento da educação, mas nada foi decidido em relação aos 2.600 professores concursados há 3 anos.
Maculan deixou bem claro que não há possibilidade nenhuma de perca do ano letivo, e vale lembrar que serão necessários 509 professores, de 1º a 4º série do ensino fundamental, e 891 mestres para 5º a 8º série do ensino fundamental; as três séries do ensino medio, nas disciplinas como filosofia, física e matérias técnicas para cursos profissionalizantes.
Alguns pais descontentes com essa situação estão pedindo transferências de seus filhos para escolas particulares. De acordo com esses pais, não tem como esperar a solução para essa crise que a educação estadual vem passando. Em média, uma escola particular nas séries de 1º a 4º série do Ensino fundamental, está com a mensalidade em torno de R$100,00 a R$150,00.